domingo, 18 de maio de 2008


sem violência
eu percebo o quanto a minha vida não está violenta. eu ando por todas as horríveis ruas do meu caminho pra casa e nenhuma criança consegue me atingir com uma bola ou com outra merda para eu bater nela de volta de um jeito que os adultos não me vejam como monstro, mas de um jeito que eu possa brigar com eles também. eu não posso esperar que algumas pessoas tiroteio que são feitas de pólvora e noite possam me bater, porque eles já violentam todo o design do bairro para ele ficar preto e mais preto. garotos pretos não conseguem invadir meu cu, invadir meus sonhos, quando amanhece eu não perdi minha visão... não. minha casa matou as colisões porque ela está morta ou eu estou velho demais. meu namorado não me bate e eu não vou pedir. até minha bosta sai sem sangue, ela está em paz.

futebol com a minha cabeça
eu entendo que futebol é um esporte bem agressivo. de quando eu realmente sabia jogar e da abstenção do pênis na mente até uma feia vila onde pessoas feias assistem ao jogo, passando por eu imaginar um futebol com a minha cabeça onde os garotos chutam minha cara, alguns deles são bonitos e os feios dizem para chutar mais forte. um dia amarelo... venta... e eu me pergunto se o casamento vai mau pela baixa frequencia de raspar o cu ou pelo revezamento dos parceiros em finais de semana doente. ou será que vai bem porque a estabilidade não anda junto com os bichas? Pela primeira vez consigo me masturbar ouvindo música. weezer, ao imaginar foder um garoto que só parece com um dos weezers, um garoto que eu nem consegui comer. esse é mais um dia na vida... que começa com os garotos dourados, garotos dourados, passa por um pouco de culpa, auto nojo, e acaba com uma cinza, horrorosa e suja cadeia onde os presos monstruosos me decapitam e jogam futebol com a minha cabeça.

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eu consigo brisar só dormindo. minha rola dorme. ela gozou, agora vou gozar com a minha cabeça e eu consigo brisar só pensando... deslizando sobre a planície das costas do meu garoto passando pela montanha da bunda dele, e ele não está aqui. minha tv quebrou e eu não vou comprar outra. eu ainda espero algo de extraordinário acontecer na minha vida e estou certo de que ela é extremamente monótona. escrevi um livro chamado "p.g.u.h&g" sou um escritor e isso não significa nada pra mim. ser um escritor é simplesmente nada. mas eu irei á parada do amor domingo para mostrá-lo e irei ao sarau do ecal se eu devo fazê-lo, mas eu não quero. eu acho que o Rodrigo vai me proporcionar belos próximos dias, mesmo eu sendo triste, vou ficar feliz. finalmente vou ver maurren higa maggi ao vivo amanhã no ibirapuera. meu pai terá uma garagem nova no sábado. minha música favorita hoje é "fast cars" da tracy chapman, ao vivo no RAINN de 1997.